quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Os colossos mortos mais deprimentes


Você está cavalgando pelas planícies tranquilamente, buscando o próximo inimigo, quando de repente vê um amontoado de poeira e pedra abandonado no meio do nada. Enquanto se aproxima você percebe que ele vai tomando forma, até ver que na verdade ele não é um simples amontoado de poeira e pedra, mas sim restos de uma criatura.

Uma criatura magnífica que outrora andava feliz por essa terra, mas agora o único sinal da sua existência é aquela pilha de destroços, uma coisa sem vida apenas esperando ser totalmente esquecida pelo tempo.

E o pior de tudo é que você sabe quem é o culpado: VOCÊ!!!!!

Se não fosse você, aquela criatura ainda estaria de pé transformando pessoas em patê!

Enfim, ver o colosso caindo logo que o matamos já é deprimente, mas voltar à cena do crime e ver aquele cadáver gigantesco estirado no chão é ainda mais. E como eu nunca falei deles aqui no blog, hoje eu vou listar os que na minha opinião são os mais deprimentes!

Phalanx


A cena da morte do Phalanx sem dúvida é a mais triste entre os colossos, caindo naquele deserto enquanto percebemos como ele era inofensivo. E da mesma forma o seu cadáver é bem deprimente.

Começando pelo fato de que Phalanx é gigantesco, e se precisamos do Agro para cavalgar ao redor do cadáver de um colosso, isso já é bem deprimente. E de longe não vemos muitos detalhes, mas se começamos a percorrer o cadáver a pé vemos as asas estiradas, as membranas das costas, os balões de ar da barriga, e etc.

E por mais que quase todos os colossos mortos fiquem cobertos por areia/terra, o fato do Phalanx estar no deserto deixa essa situação um pouco mais dramática.

Hydrus


Corpos boiando na água são naturalmente deprimentes, esse é um dos principais motivos para o Hydrus estar aqui.

Mas além disso, Hydrus é um dos colossos que vemos claramente ao chegar na arena, é só olhar para o lago que vemos seus chifres brilhando com eletricidade. E da mesma forma, seu cadáver já é visível da ponte, mas apenas ali, boiando e apagado. Essa mudança na visão que temos ao entrar faz uma grande diferença.

Avion


Mais triste do que um cadáver boiando na água, é quando o cadáver boiando na água pertencia a uma criatura que não vivia na água.

A morte de Avion é quase tão deprimente quanto a do Phalanx, mas seu cadáver é ainda mais deprimente. Sua máscara está apenas como um crânio, toda mirrada, os espinhos das costas estão quebrados, e as asas e cauda boiando na superfície da água.

Claro que nenhum desses cadáveres deveria boiar na água, porque são de pedra, mas é deprimente mesmo assim!

Gaius


O primeiro humanóide da lista, Gaius morto é bem diferente dos outros colossos humanóides. Ver o cadáver do Gaius é como ver o cadáver de um soldado derrotado, morto no campo de batalha.

Ele está ali caído, com a cara na terra, com a espada estirada ao lado do corpo(claro que no caso de Gaius a espada não poderia ficar longe dele lol) e bem em frente ao círculo do centro da arena, como um lembrete daquilo que causou sua derrota...

Quadratus


O cadáver de Quadratus é interessante, porque mesmo que voltar para a arena dele não esteja no nosso destino, temos que encarar aquele cadáver ainda muitas vezes durante o jogo. Indo para Gaius, Celosia, Hydrus, talvez Argus, enfim, toda hora que passamos por aquela ponte temos que lembrar que ele morreu bem ali.

E ao chegar perto de um cadáver, eu sempre olho para a máscara, pois sempre acho que quando os detalhes ainda estão visíveis fica um pouco mais triste. Mas ao invés disso, a máscara do Quadratus já está toda coberta pela areia, só com o olho aparecendo, e isso também deixa a cena bem triste.

Barba


Barba é um dos casos em que os detalhes da máscara estão bem visíveis, mas por causa do seu formato e do jeito que ficou ao cair, parece até uma caveira. E não só isso, mas os espinhos das costas também acabam parecendo ossos da coluna, deixando o cadáver de Barba realmente com um aspecto de esqueleto.

Celosia e Cenobia



Eu disse que ser grande demais é um dos motivos para o cadáver do Phalanx ser deprimente, mas ser pequeno também é um motivo para Celosia e Cenobia. Simplesmente dá a impressão que eles serão os primeiros a desaparecerem completamente, esquecidos ali.

Principalmente Cenobia, que já está no meio das ruínas das coisas que ele mesmo destruiu.

Aliás, existe algo errado com o cadáver do Cenobia. Durante a luta ele perde boa parte da armadura, mas todas essas partes estão de volta no seu cadáver. A Team Ico simplesmente deixou esse detalhe passar!

Enfim, esses são os colossos que na minha opinião ficam mais deprimentes depois de mortos. Até a próxima pessoal!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Update: Itens e modos de jogo!


Mais algumas atualizações na nossa Colossipédia!

As mais novas páginas adicionadas são os Modos de jogo (Hard, Time Attack e Reminiscence), e já que tinha que listar os itens do Time Attack aproveitei para fazer as páginas dos itens, para chegarem ao mesmo tempo. Não só dos itens do Time Attack, mas também os itens principais, a Ancient Sword e o Arco e flecha.

Enfim, por hoje é só, até a próxima!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O que Dormin fez para ser selado?


O passado de Dormin, assim como o de muitas coisas no jogo, é deixado quase às escuras. Na verdade o jogo nem fala sobre um selo até as suas cenas finais. Quem joga pela primeira pode nem mesmo saber que Dormin está preso até aquele ponto.

Mas ainda assim, depois que o selo é revelado, não é dado nenhum detalhe do motivo. Lord Emon teme com todas as suas forças a ressurreição de Dormin, e ao vermos, ele realmente parece um ser maligno, mas o que Dormin fez no passado para ser aprisionado e temido dessa forma?


Como não há informações no jogo, qualquer teoria é válida. Por exemplo, Dormin poderia ser um tirano sobre as Forbidden Lands, ou poderia simplesmente ser uma criatura temida pelo povo, que pelo medo do seu poder maior decidiu aprisioná-lo de uma vez.


Mas fora do jogo existe uma informação um pouco mais específica. No artbook é dito que Dormin cometeu um ato proibido no passado, e esse foi o motivo para sua prisão. Se esse é um ato específico, a teoria que mais faz sentido para mim é de que ele tenha sido aprisionado exatamente por ressuscitar pessoas. O jogo não fala nada, mas analisando algumas coisas, faria sentido.

Primeiramente, esse é quase o único poder mencionado sobre Dormin. Nem mesmo Emon, que seria o mais entendido do assunto, fala outras características de Dormin, e as lendas sobre seu poder sobreviveram a todo esse tempo, e são de conhecimento das pessoas, então ele já praticava isso na antiguidade.

Vale lembrar que Emon não apenas fala sobre a terra ser proibida, também fala sobre um "feitiço proibido", ou uma "técnica proibida" no japonês. Claro que isso pode ser uma referência ao ritual todo, mas também pode valer para o ato em si.


No lado de Dormin da história, temos uma fala interessante.

Ao chegar na Shrine, Wander faz o seu pedido para ressuscitar Mono. Dormin então dá uma risada sinistra e diz:

"A alma dessa donzela? Almas uma vez perdidas não podem ser recuperadas, não é essa a lei dos mortais? Com essa espada, entretanto... isso pode não ser impossível."

É totalmente possível para Dormin ressuscitar Mono, mas ele faz questão de enfatizar que na "lei dos mortais", almas perdidas não podem ser recuperadas. Ele estaria apenas afirmando que isso é impossível para os humanos e ele é muito superior?

Eu acho que não, principalmente pela risada sinistra que antecede essas frases, uma atitude bem incomum para Dormin. O que eu entendo dessa atitude é que Dormin está zombando dos humanos, que condenaram essa prática, mas ainda assim precisam dela.


Outra informação interessante no artbook é que o povo que aprisionou Dormin poderia simplesmente destruir a ponte, bloqueando a entrada das Forbidden Lands, mas não fizeram isso porque os humanos precisam daquele local.

Por que os humanos precisariam das Forbidden Lands? Em nenhum caso seria inteligente libertar Dormin. Eles precisam dali justamente pelos poderes de Dormin, ressuscitar alguém poderia ser útil para eles, então eles deixaram essa saída de emergência, e caso precisassem, Dormin estaria lá com seus poderes.

Seja lá como eles planejavam eu duvido que daria certo, mas de qualquer forma eles deixaram essa possibilidade à disposição.


Mas isso nos leva a outro questionamento. Durante o jogo é compreensível, o ritual de ressurreição é proibido porque ao completá-lo Dormin seria liberto, mas e antes, quando Dormin era livre, por que condenar essa prática e aprisioná-lo?

Será que ao ressuscitar alguém algo acontecia com essa pessoa? Dormin é conhecido por "controlar as almas dos mortos", será que ele era capaz de controlar cada alma mesmo depois de devolvê-la ao seu corpo? Assim como especulamos que aconteceu com a Mono/Queen?

Isso seria algo interessante, Dormin poderia ser uma entidade adorada por causa dos seus poderes sobre a vida e a morte, o que levou ao povo a adorá-lo e criar estruturas majestosas para ele, como a Shrine of Worship, mas com o tempo os efeitos negativos dos seus poderes foram ficando mais aparentes, e então o povo decidiu que ele precisava parar.


Enfim, essas são algumas reflexões sobre o passado de Dormin e das Forbidden Lands em si, falem também o que vocês pensam, e até o próximo post!